Acabei
de ler no site do Jornal Mundo Gospel uma notícia que me deixou com as
esperanças renovadas no ser humano. Na cidade de Catalão, a 249 km de Goiânia, no sul de Goiás, uma moradora resolveu
fazer o que chama de jejum de língua. A produtora cultural Gláucia Evangelista resolveu
ficar sem falar mal das pessoas durante 40 dias.
Que coisa maravilhosa! Já
imaginaram se a moda pega?
O que seria das comadres, das
fofoqueiras de plantão? Será que sobreviveriam?
Não sei as respostas as
perguntas acima, mas que seria bom, ah isso seria!
Tenho um amigo que quando
namorava uma moça, lá pela década de 70, tinha sempre a companhia, pela janela
é claro, de uma vizinha desta moça que preferia ficar nas frestas das janelas
vendo e tentando ouvir o que o casal fazia e dizia, a ver a sua novela ou mesmo
a buscar um companheiro. Era um sufoco, segundo ele, namorar com a "espiã"
na cola. Nem a mãe da moça se preocupava tanto quanto a fofoqueira de plantão,
que acabou solteirona.
Tenho outro que sempre que
chegava à cidade onde morava sua namorada, era, primeiramente, recepcionado
pelas “vigias de frestas” como eram chamadas. Não foi uma nem duas vezes que
ele as ouvia na janela comentando sobre a sua chegada. Eram as conhecidas
comadres. Já faziam parte da tradição!
Casos de fofocas existem
vários. E vão continuar existindo enquanto o mundo for mundo. Afinal, a origem
deste hábito, de se meter e falar da vida alheia, vem, segundo o site História
do Mundo, do tempo das cavernas. Naquela
época, os homens da pré-história buscavam informações acerca da vida de outras
pessoas para saber de suas fraquezas, seus medos, o que sabiam fazer, seus
desejos e outros.
Como vocês puderam saber a fofoca é velha, mas nada
impede as (os) fofoqueiras (os) façam que nem a Glaucia e partam também para um
jejum que pode ser não de 40 dias, mas de 365, 730. 1095 dias e ai vai.
Que tal a idéia?
Nenhum comentário:
Postar um comentário