sábado, 8 de setembro de 2007

Respeito é bom e deve sempre existir!

Acabo de conversar com minha filha que está cursando a sétima série do Ensino Fundamental e. reconheço a vocês que estou horrorizado. Ela estava me falando de seus professores e constatei que estes mestres de hoje não se comparam, em nada, com aqueles que tive antigamente.
Para começar, segundo minha filha, seus colegas encaram frente a frente seus professores e estes nada fazem por medo de serem demitidos ou por causa dos baixos salários. E com isso vão levando a turma e mantendo seus empregos. É lógico que não são todos os professores, seria até injusto acusar uma classe inteira, mas que há alguns assim não há duvidas, infelizmente!
Fico me lembrando da minha época do Macedo Soares em que o respeito era uma regra que não podia ser contestada. Coitado daquele colega que não se levantasse da carteira caso entrasse qualquer pessoa na sala que não fosse alunos. Era uma bronca na hora. Ou que não desse atenção a um professor ou inspetor de alunos!
Hoje, a palavra respeito parece não fazer parte mais da educação dos nossos filhos não só no Ensino Médio e Fundamental como até mesmo nas faculdades.
Tenho saudades da época de Frei Mário e Frei José que apesar de serem para os dias de hoje pessoas agressivas com os alunos já que seus beliscões ainda doem em minha alma, impunham e tinham respeito de seus alunos.
A mesma coisa se aplica ao Padre Gregório e a todos aqueles profissionais do ensino que sabiam como educar e a quem devemos estar sempre agradecendo, porque se somos hoje profissionais e pessoas realizadas não podemos esquecer destes que foram tão importantes em nossas vidas.
Fico realmente preocupado com o destino das nossas crianças e adolescentes. Afinal hoje tudo é contestado e fácil de se resolver, mas como será no futuro quando forem profissionais? Como encararão o mercado de trabalho sem saber do que é respeito e obediência?
Quero deixar claro que este artigo não é critica alguma ao papel dos professores, pessoas que merecem todo o nosso respeito e admiração pela responsabilidade que desempenham no seu trabalho. Acredito que grande parte da culpa dos alunos serem o que são vem de outros fatores extra-sala. Há todos estes mestres o meu respeito.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Bons tempos aqueles

Recebi uns e-mails de internautas afirmando que me acham muito saudosista. Não é que acertaram! Sou mesmo, embora ame viver o que vivo hoje, mas nunca se esquecendo daquilo que vive ontem.
E sabem porque faço isso? Porque quando me vejo triste, decepcionado com a vida atual, tenho lembranças que me possibilitam dar um tempo no presente, voltar ao passado para reerguer forças para enfrentar o que tem de ser enfrentado. Sou assim é acho isso super legal.
Uma das lembranças que tenho e gostaria de dividir com vocês é sobre a Feira da Primavera. Sei que ainda está longe, mas é que acabo de voltar da ExpoAgro e me veio à lembrança da sua irmã mais velha.
Para quem não sabe ou não se lembra, a Feira da Primavera acontecia sempre no mês de setembro – hoje acontece até em outubro, era realizada na Praça Brasil e servia para marcar o inicio da estação das flores. Daí o seu nome. Para quem achou estranho o fato dela acontecer na Praça Brasil fique sabendo que por muitos anos o evento aconteceu ali.
As barracas eram armadas, as associações se dividiam para poder mostrar o que cada estado que elas representavam tinha de melhor e as pessoas podiam se divertir a valer, mesmo sem ter os shows que tem hoje.
Para ser franco, e espero que algum internauta me ajude, não sei nem se tinha show naquela época. Era bem diferente do que é a feira hoje.
Para começar não tinha o interesse comercial que há hoje. Se uma barraca vendia um produto, as outras não podiam comercializar igual. Cada entidade buscava trazer o que havia de mais genuíno do estado que representava para mostrar ao público. Quem deste tempo não se lembra da barraca gaúcha, cuja renda era revertida para a APMI, que tinha como presidente a querida dona Helê - se o nome estiver com grafia errada me perdoe, e com ele a obra podia ser feita?
Tinha também a barraca do Lions, na qual meus pais trabalhavam e vendia uns doces cristalizados maravilhosos além de um feijão tropeiro de dar água na boca só de lembrar.
Um belo dia a feira foi transferida para Ilha São João, um lugar, concordo, mais próprio para a sua realização e sua dimensão. Pena que com seu crescimento a feira tenha deixado sua essência de lado e tenha se tornado altamente comercial.
Hoje, a Feira da Primavera de Volta Redonda, é mais um dos muitos eventos que se realizam naquele local. Perdeu seu glamour, sua identidade, mas ficou na memória daqueles que estavam lá quando da sua criação. Eu era adolescente, estava lá e esta também é uma história que ficou guardada na minha memória. Ainda bem!
Semana que vem tem mais!