Estava no
Rio participando de um curso de Media Training e passei por uma situação um
tanto quanto inesperada. Ao terminarmos, a responsável nos solicitou que fizéssemos
uma foto. Quando estávamos posando veio um dos participantes para o meu lado e
me disse:
- Sou judeu.
Posso ficar ao seu lado já que você é evangélico?
Aquela
pergunta, reconheço, me abalou. Voltei para Volta Redonda pensando no
significado da pergunta. Porque, afinal o que há de mal duas pessoas ficarem
juntas se não professam a mesma fé?
Se fossemos
agir assim seria muito difícil a nossa convivência e poderíamos voltar a viver
como a Alemanha nazista.
Só para
terem uma idéia no meu trabalho onde passo a maior parte dos meus dias convivo
com umbandistas, espíritas, católicos, messiânicos, agnósticos e evangélicos o
tempo todo e nem por isso sou discriminado ou faço discriminação.
Fico até
aborrecido quando vejo isso acontecer. Aliás, não consigo ver motivo para isso
acontecer.
Deus nos dá
o caminho da Salvação. Eu creio estar no caminho certo, mas respeito aquelas
pessoas que acham que o caminho é outro. O meu caminho é seguir os ensinamentos
que foram dados por Jesus Cristo, mas respeito é um direito de cada um buscar
um outro caminho e não por isso vou deixar de conviver, de viver, de socializar
com estas pessoas.
Lamento, e
muito por sinal, que haja pessoas que não pensem como eu. Pensem como aquele
jornalista que me fez esta pergunta.
Deus,
através de seu filho Jesus Cristo, nos mandou dois recados básicos para que
tenhamos o seu amor. O primeiro é louvá-LO sempre. O segundo é amar o meu próximo.
Busco todos os dias, seguir estes ensinamentos.
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