sábado, 25 de fevereiro de 2012

Bons tempos aqueles...




Alguns amigos dizem que sou saudosistas. E não é que eles estão certos.Sou mesmo, embora ame viver o que vivo hoje, mas nunca se esquecendo daquilo que vive ontem.
E sabem por que faço isso? Porque quando me vejo triste, decepcionado com a vida atual, tenho lembranças que me possibilitam dar um tempo no presente, voltar ao passado para reerguer forças para enfrentar o que tem de ser enfrentado. Sou assim é acho isso super legal.
Afinal não há presente e nem haverá futuro senão tivermos tido um passado. E eu tive este passado.
Um passado recheado de grandes lembranças. De banhos de mangueira, corridas, piques, brigas, amores, pular amarelinha, almoços em família, brigas em família, cavalgadas, jogos de botão, férias em Lambari, idas a Cruzeiro, andar de litorina e no “trem de aço”, dos bolos de aniversário e do angu à baiana feitos, ambos, pela querida Tia Ethel, de brincar na rua, tomar banho de chuva, banho de lama, de minha mãe cantando Ataulfo Alves, de minha tia “acertando” o bolo, das minhas idas ao estádio de Álvaro Chaves para ver Samarone, Flavio, Lula e Denílson treinarem no Flu, de andar em cima de um cavalo na chuva.do nascimento da minha primeira filha, do segundo filho também – que Deus levou de volta e da minha ultima filha.
Saudades do Marquinho de Lambari, do Marquinho de Volta Redonda, do Joãozinho de Cruzeiro, das irmãs do Joãozinho, do Marcelo, do Elias, Luis Claudio, Getúlio e Arnaldo; da Tia Fernanda – minha primeira professora no Santa Filomena, da Nanai, do Dó, da minha vô Marocas, do Celso, Caco, Alexandre. Do Cícero José de Souza, hoje um veterinário e quem souber noticias dele, por favor, me passe. Saudades do seu Albejo, da dona Carmelina, do Álvaro, do Padre Gregório. Ah, saudades...
Ficaria aqui ainda por mais tempo lembrando-me de fatos e pessoas que foram e ainda são tão importante para a minha vida.  
Lembranças de uma vida que não volta mais. De um tempo para o qual poderei voltar, mas do qual não esqueço. Afinal sem ter vivido o que vivi não seria hoje a pessoa que sou hoje.

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